Como explicar ácido hialurônico para sua mãe

Desde acabar com o bigode chinês a preencher os lábios, as aplicações do ácido hialurônico são diversas. Porém, sempre que vamos nos submeter a um procedimento estético ouvimos ao fundo a voz de nossa mãe: isso não é perigoso?

Pois bem. Pensando nessa entidade que nos salva de muitas enrascadas, mas que às vezes erra pelo excesso de zelo, criamos este material. Depois de ler esse artigo vai ser moleza explicar o que é e para que serve o ácido hialurônico.

O que é ácido hialurônico

A primeira coisa a dizer para a sua mãe: ácido hialurônico é algo que o nosso organismo cria. Isso mesmo. Embora a aplicação seja da substância sintética, ou seja, criada em laboratório, ela é natural. Dessa forma, o risco de rejeição praticamente inexiste e a absorção do organismo funciona melhor.

O ácido hialurônico é um tipo de açúcar presente principalmente nas cartilagens. A substância é tão utilizada na estética por causa da sua alta capacidade de retenção de água. Como absorve até 1.000 vezes o seu peso, se tornou inclusive a estrela quando o assunto é hidratação da pele.

A substância também está presente em diversos hidratantes. Portanto, se a sua mãe disser que você não deve ficar injetando qualquer coisa, lembre-a que ela provavelmente já espalhou muito ácido hialurônico no rosto.

Como o ácido hialurônico age

Já dissemos que a principal característica da substância é a sua capacidade de absorção de água. Por isso, quando injetado na pele, o ácido hialurônico atrai moléculas de H2O e induz a formação de colágeno, o que melhora a hidratação e a sustentação da pele.

Com isso, as rugas diminuem ou desparecem, os lábios ficam mais carnudos, as bolsas abaixo dos olhos somem… Enfim, a mudança no local de aplicação é perceptível em pouco tempo. E tem outra coisa importante que você pode falar para a sua mãe: o efeito não é eterno.

Sim, o ácido hialurônico aos poucos vai sendo absorvido pelo organismo até que seus efeitos não são mais vistos na pele. A duração costuma ser em torno de seis meses, quando uma nova aplicação é recomendada.

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